Antes de 1942, poucos americanos tinham ouvido falar da Ilha de Guadalcanal, mas esta pequena mancha de selva nas Ilhas Salomão em breve se tornaria um dos terrenos com mais valor estratégico do Pacífico Sul. A direcção da guerra no Teatro de Operações do Pacífico (TOP) seria aqui decidida através de meses de combates acerrados entre os soldados japoneses e Aliados em terra, e por várias batalhas navais na zona costeira. Com a guerra no Pacífico a pleno vapor, o Império Japonês estava em rápida expansão. No inverno de 1942, o Japão possuía mais quilómetros quadrados de território do que qualquer império da história, sendo na sua maior parte água. O alvo seguinte do Império era Guadalcanal. Os japoneses planeavam estabelecer uma base aérea na ilha, colocando os seus aviões ao alcance da Austrália, onde poderiam cortar as linhas de abastecimento dos Estados Unidos. Estas linhas de abastecimento eram vitais para os E.U.A, que nessa altura enviavam homens para o TOP em catadupa. No verão de 1942, os Aliados ficaram a saber que os japoneses estavam a construir um aeródromo em Guadalcanal. Foi rapidamente preparado um assalto anfíbio a Guadalcanal, e no dia 7 de Agosto os americanos avançaram para tomar a ilha. Após um bombardeio naval de três horas, os botes cheios de soldados da First Marines Division desembarcaram na praia. Para sua grande surpresa, o desembarque em Guadalcanal não sofreu oposição dos japoneses e o aeródromo foi tomado com facilidade. As maiores batalhas ainda estavam para vir. Em apenas dias os japoneses decidiram retomar Guadalcanal e foram enviados para a ilha transportes cheios de soldados e suprimentos. Os cruzadores e torpedeiros japoneses avançaram para atacar as formas americanas e os seus navios de abastecimento. Durante os seus meses seguintes, não seria muito claro quem sairia vitorioso do combate e com o controlo de Guadalcanal.