Medal of Honor ganha uma nova sequência: Medal of Honor: Underground. Ainda ambientado na Segunda Guerra Mundial, o foco agora é a personagem Manon Batiste. Ela aparece no primeiro game da série, mas sem destaque algum. Até agora.

  Como protagonista de Medal of Honor: Underground, Manon conta possui toda um história para contar, dando um significativo contexto hirtórico em um jogo de videogame. Ela é uma rebelde francesa lutando pela Resistência Francesa contra o governo fantoche de Vichy, que se estabeleceu após a conquista da França pela Alemanha. O inicio da história mostra Manos lutando ao lado de seu irmão. Mas, após a morte trágica dele, ela se alia a OSS e ganha destaque na luta contra o Terceiro Reich. O jogo leva Manon para locais determinantes no desenvolvimento da 2ª Guerra Mundial.

  A jogabilidade é bem parecida com o antecessor Medal of Honor, onde cada missão é precedida por um resumo que detalha a localização, a situação e os objetivos da missão. Com uma boa variedade de armas, o jogador tem que escolher bem qual é a melhor para cada missão e fazer um uso efetivo dessas armas. Nessa versão, é possível ter uma mira independente da visão normal do jogador, ajudando assim, a matar inimigos que estão em janelas, por exemplo. Diferentemente de jogar em PC, Medal of Honor: Underground possui um botão no controle somente para recarregar armas e interagir com outros objetos do cenário.

  Os nazistas da série são geralmente bem realísticos, mas cometem algumas falhas bobas. Eles conseguem fugir e se esconder da sua área de visão, mas também conseguem chegar sorrateiramente atrás de Manon e, no lugar de atirar, correr em volta dela, expondo-se de forma desnecessária e estúpida. Outro ponto negativo (ou positivo para quem gosta) é que alguns inimigos não morrem mesmo após mais de quatro tiros na barriga, somente com tiros bem dados na cabeça é que eles realmente são mortos.

  Apesar dos gráficos do PlayStation serem cada vez mais antigos, Medal of Honor possui, mais uma vez, um grande trabalho de áudio. A DreamWorks soube como não deixar o ponto fraco (gráficos) abalar a nova versão do game dando cada vez mais realisto ao trabalho de som.

  Medal of Honor é responsável também por trazer a tona para pessoas jovens o interesse por um fato tão marcante na história mundia: a Segunda Guerra Mundial. Interesse este, que nenhum outro game despertou. Medal of Honor: Underground, provou-se, novamente, ser o melhor jogo de tiro em primeira pessoa para consoles.